A casa foi pensada a fim de abrigar os velhos dias dos pais de Le Corbusier, segundo o próprio. Mãe musicista, pai entusiasta de natureza.
Corbu confessa ter pensado o projeto antes de ter um terreno em mente, diz ter procurado um terreno adequado à casa, mas claro que isso não exclui uma leitura posterior do terreno, influenciando no projeto, como aconteceu. O projetista confessa ter se encantado com o terreno a ponto de dizer que este sempre esteve à espera da casa e o entende ao ponto que afirma ambicionar o vidro. Inclusive com o uso pioneiro de uma janela em fita horizontal voltada para o lago.
Racionalista, Corbusier pensou a casa, segundo seus ideais, como uma máquina de morar, buscando um espaço mínimo útil preciso, tendo a casa, ficado com finais 60 m² aproximados e pé direito de 2,5 m, o mínimo regulamentar em questão. Inclusive com um orçamento de construção ínfimo, com complicações estruturais térmicas, obrigando uma interferência posterior a partir da aplicação de um revestimento de chapa galvanizada na face norte da construção, retomando, orçamento que resultou em uma obra extremamente simples, mas charmosa ao passo de transparecer uma simplicidade não como falta de recursos, mas como opção de projeto. Além de ter sido “tomada” pelos seus donos, tornando-se aconchegante seja pelo mobiliário seja pela própria atmosfera intimista que esta transmite.
Uma curiosidade acerca da história da residência é o fato de após sua conclusão esta ter sido proibida de ser “copiada” pelo conselho municipal de uma cidade próxima, por sua arquitetura ter sido considerada um crime de natureza ilesa, conseqüência de uma contexto de transição e sobreposição de estilos arquitetônicos.
...continua...
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
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